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quinta-feira, 21 de março de 2013

Racismo? Nãããão!

     Nada como um dia após o outro, uma reviravolta sobre outra, é a vida não é Vivemos em meio a um aglomerado de informações que chegam a nossas línguas a cada minuto, segundo; uma batida ali, uma morte acolá, coisas que a nosso ver fazem parte do dia-a-dia, assim como nosso querido e velho "racismo", que tende a insistir dizer que não existe em meio ao povo Brasileiro, muito legal, porém mentira da sociedade. O racismo está mais vivo do que nunca; está ali, naquele cara que você chama de "negrinho”, e que está no farol trocando uma limpeza no se carro importado por algumas miseras moedas, está na empregada da tua casa, aquela negra que até ajuda teu filho no dever de casa, o racismo está no cara pedindo esmola na praça pública, aquela em frente a tua casa, ou no vendedor de cachorro quente analfabeto...     
         Segundo ao ministério público, não existe racismo no Brasil, existe uma desigualdade em meio aos "negros pobres", ou seja, desigualdade é igual a racismo na certa! Com isso o Brasil continua "tapando o sol com a peneira”, querendo esconder suas raízes; sim RAIZES, porque somos um povo miscigenado: negro, indígena, pardo, branco...  e que temos no nosso sangue fragmentos de pele negra, fragmentos de agonia que nosso povo viveu nas senzalas comendo restos, trabalhando muito, e sendo acoimado continuamente, e o pior de tudo é que esse mesmo povo, sangue do teu sangue ainda hoje é descriminado por você mesmo.          
         Outra pesquisa feita pelo IBGE, confere que as crianças negras já crescem achando ser inferiores as suas amiguinhas brancas. Crescem sendo alienadas em frente à TV, onde a mais bonita é aquela loira, magra e do cabelo liso: capa da Veja. São ensinadas a ser metódicas criando exemplos de beleza, na verdade criam uma “ideologia perfeccionista”. Em meio a essas normas acabam tentando alisar seus cabelos, tentando “seguir a regra” o que sim, o tornam ruins de verdade. Seus ídolos são garotos brancos que falam de corações partidos, e o mais bonito é aquele branco; sarado que fala Inglês.    
           O nosso país, mais que tudo ensina um sistema de idéias a todos, desde nossa a alfabetização, ensinam que não podemos chamar um negro, de ‘‘negro” ,por que dá cadeia, e ainda assim o chamamos O negro em si é um cara racista, que não vê a hora de ser chamado de negro pra ganhar um dinheirinho. Não que seja errado, mas aos olhos da lei esse dinheiro deve ser dado para dar um conforto à sua mente e mostrar que descriminação é crime e tem pena.   
         Sim, o Brasil está mudando, claro! Finalmente vemos mulheres lindas assumindo seus cabelos crespos ou cacheados, e homens ganhando auto-estima e orgulho por sua cor. Mas como falei a cima o Brasil tem que parar de ficar tentando “tapar o sol com a peneira”. Precisa parar de achar que é solução colocar bandido na cadeia e deixar apodrecê-lo por lá, enquanto a falta de educação, e oportunidades constrói uma fábrica de delinquentes. Precisa também dar mais valor ao cérebro do que a outras partes do corpo, e colocar mais vezes mulheres lindas como Thaís Araújo interpretando protagonistas incríveis na novela das 8. Quem sabe não ajuda!


BLOGAGEM COLETIVA PELO DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL

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